terça-feira, 14 de julho de 2009

A Cabana

Oi amigos, blz?
No meu aniversário ganhei um livro de presente: A Cabana. Acabei de ler há alguns dias e vou contar um pouco pra vocês, porque tem a ver com vida, morte, tristezas e alegrias.
O livro conta a história de um homem, que após a morte da filha mais nova entra em uma grande tristeza e decide "acabar" com sua relação com Deus. Certo dia, ele recebe uma carta, adivinha de quem: de Deus, convidando ele para ir à Cabana, onde a menina morreu, para passarem juntos o fim de semana. Mesmo achando loucura, ele foi e encontrou-se com Deus, que, pasmem, era uma cozinheira negra, como uma tia Anástacia do Sítio do Pica Pau Amarelo.
Enfim, ele passa o final de semana lá e passa a "entender" a morte da filha, o porque de seguir em frente e resolveu seu relacionamento com o papai do céu.
Bom, se você não acredita em Deus, Jesus Cristo e tudo mais, a história vale pelas lições que passa. Se você acredita, é melhor ainda.
O que eu achei mais legal é que o deus que aparece no livro, é o deus em que eu acredito. Não aquele deus que ame e pune, que castiga e perdoa, mas sim um deus que é puro amor e bondade. Posso parecer otimista demais, mas eu tenho, dentro de mim, uma certeza enorme de que tudo dará certo, não importa o que aconteça. Para mim, essa certeza, essa vontade de continuar mesmo com as coisas dando errado, é Deus. E é esse deus que aparece no livro.
Claro, tem algumas coisas escritas no livro que eu não acredito e acho meio estranho e tal, mas no apanhado geral, é um livro que vale a pena ser lido. Uma mistura de romance, religião e lição de vida. Um livro simples, super acessível, linguagem fácil, alguns diálogos longos e até previsíveis, um pouco herético para os católicos, mas um livro reconfortante.
Acredito que ter essa confiança e otimismo é fundamental para todos nós, e, principalmente para nós, esclerosadinhos. Afinal, quando tudo parece bem, a EM aparece pra dar uma chapuletada. Mas se você acredita que tudo pode melhorar, tudo melhora e você se esforça para que melhore. Como diz Khalil Gibran, "a tristeza é um muro entre dois jardins". Eu escolho descer do muro e ver o que tem adiante.
Se você está sem livros aí pra ler, pega esse. Ou, se você está meio tristonho ou cortou relações com deus, tente ler que pode ajudar.
Como diz "Deus" no livro, a vida custa um bocado de tempo e um monte de relacionamentos. Vamos viver bem esse tempo e fortalecer os relacionamentos que nos fazem bem.

Até amanhã!
Bjs
Em tempo: Hoje comemora-se o Dia da Queda da Bastilha na França, e o dia da França no Brasil. Já sei falar um pouco desse idioma chiquetérrimo, agora só falta uma grana extra (beeem extra) pra eu ir pra lá e poder contar pra vocês como é ser um esclerosado em Paris.

2 comentários:

  1. Bah Bruna, discordo de ti! Particulamente eu achei esse livro enfadonho e viajante. Embora a representação de Deus, Jesus e o Espirito Santo consiga surpreender o leitor, na minha visão o personagem central é ludibriado a todo instante. E a narrativa pouco atraente. Enfim, só uma opinião. bjsss

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  2. Pode ser. Também achei alguns pedaços viajados, mas, acho que a mensagem de "seja deus, tenha deus dentro de si, faça as coisas com bondade" é válida.
    Obrigado pela opinião.
    Bjs

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